“Balacobaco”, substituta de “Máscaras”, não terá vida fácil pela
frente, pelo menos se depender das concorrentes Globo e SBT. Essa
recepção ao avesso já é articulada nos bastidores. Pior é que não tem
pra onde correr. Se estrear no dia 2, como se imaginou no começo, será
obrigada a enfrentar o filme de uma e o debate político da outra. Na
quarta, 3, tem o futebol, que é sempre uma parada indigesta. Sobrou,
diante disso, a quinta-feira que nunca foi um dia apropriado para
iniciar uma novela, mas na falta de melhores alternativas, acabou se
confirmando.
O que também não significa que o tiroteio das rivais pode parar por aí.
Existe mais munição guardada, tanto nos “fronts” da Anhanguera como nos
do Projac, através de “Tela Quente”, “Cine Espetacular”, “Gabriela” em
seus momentos finais, além de outras que ainda não são anunciadas.
De qualquer forma, em “Balacobaco”, da autora Gisele Joras, a Record
vem com uma proposta nova de trabalho, calçada no humor e que também
pode entrar como boa opção. No mais, é com o telespectador.
Fávio Ricco do UOL