Na manhã deste domingo, 31 de março, a cidade de Canudos que fica na região norte da Bahia a 410 km da capital Salvador, foi cenário um crime bárbaro envolvendo um PM da Caatinga e uma professora da cidade.
O Policial Militar Isamaque Ferreira Lima, de 48 anos, assassinou com três tiros a ex-esposa Regina Cardoso de Carvalho, 38 anos, e sem seguida se suicidou com a mesma arma na frente dos filhos.
De acordo com informações de moradores da 150, povoado do município de Canudos onde aconteceu a tragédia, o crime foi motivado pelo fim de um relacionamento conturbado em que Isamaque não aceitava a rejeição da ex-esposa.
Veja como teria sido o acontecimento de acordo com uma postagem do site Canudos Acontece;
Um sargento da Polícia Militar, CIPE (Caatinga), matou a ex-mulher a tiros, na manhã deste domingo, 31, e em seguida se suicidou no povoado 150, neste município de Canudos. O crime, ocorrido por volta das 10 horas, foi presenciado pelos filhos do casal.
Segundo um morador da cidade, que prefere não ser identificado, o homicídio ocorreu quando o militar Isamaque Ferreira Lima, de 48 anos, que estava com os três filhos em seu veículo, encontrou a ex-esposa em frente à Mercearia e Frigorífico Carvalho. Ao descer do automóvel, o PM teria iniciado uma discussão com a vítima.
Informações de testemunhas apontam que Regina Cardoso de Carvalho, 38 anos, deu as costas para o ex-marido, e foi atingida por três tiros. Logo após atirar contra a ex-mulher, o militar disparou um tiro contra a própria cabeça.
A vítima Regina Cardoso morreu no local do crime. Já Isamaque Ferreira chegou a ser encaminhado para o Hospital Municipal Genário Rabelo de Canudos, mas faleceu na unidade médica.
Comoção - De acordo com testemunhas entrevistadas que preferiram não ser identificados, o clima na cidade, de população próxima a 16 mil habitantes, é de comoção. A ex-mulher do PM, Regina Cardoso, era professora de história no colégio municipal Arnaldo Ferreira, em Canudos e no distrito de Canché, município de Jeremoabo - Bahia, e também e irmã do vereador Bino (PMDB).
Até as 14h30 deste domingo, o corpo de Regina permanecia no local do homicídio; e o do militar Isamaque Ferreira no hospital do município. Nenhum parente do policial compareceu a unidade médica até esta tarde.
